sexta-feira, 22 de abril de 2011

Origem da Semana Santa

A primeira celebração da Semana Santa foi em 1.682 pelos cristãos. Ela é uma das conclusões do Concílio de Nicéia, regido pelo Papa Silvestre I e patrocinado pelo imperador Constantino, em 325 d.C, que determinou a doutrina da Igreja Católica, transformada em religião oficial do Império Romano. Desde então, festejam-se em oito dias a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Um decreto papal estabeleceu o Domingo da Ressurreição como a data mais importante do ano eclesiástico. Ele é celebrado sempre no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.

Semana Santa

A Semana Santa é uma tradição religiosa que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo.

A Semana Santa se inicia na quarta feira de Jesus Cristo em Jerusalém, que ocorre do domingo de ramos, e tem seu término com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa.

Os dias da Semana Santa

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a da entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os(discípulos). Entrou na cidade como um Rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.

História A procissão do Domingo de Ramos surgiu depois que um grupo de cristãos da Etéria fez uma peregrinação a Jerusalém e, ao retornar, procedeu na sua região da mesma forma que havia feito nos lugares santos, lembrando os momentos da Semana Santa. O costume passou a ser utilizado gradualmente por outras igrejas e, ao final da Idade Média, foi incorporado aos ritos da Semana Santa.... O Rito A celebração do Domingo de Ramos começa em uma capela ou igreja afastada de onde será rezada a Missa. Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz. Em algumas cidades históricas como: Ouro Preto, Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei, esta procissão é acompanhada de Banda de Música. Durante a procissão, os fiéis entoam a antífona: "Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, Hosana nas alturas!" Ao chegar onde será celebrada a missa solene, a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo. É narrado o Evangelho da Paixão, e segue a Liturgia Eucarística como de costume. O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intrinsicamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como Rei pela multidão no Domingo, é cruficidado sob o pedido da mesma multidão na Sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa, e também sua solene abertura

Segunda-Feira Santa

É o segundo dia onde o Nosso Jesus começa sua caminhada rumo ao calvário.

Terça-Feira Santa

É o terceiro dia da Semana Santa, onde é celebrada as sete dores de Nossa Senhora Virgem Maria.

Quarta-Feira Santa

É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quinta-Feira da Ceia

É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É também celebrada a Missa de Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado. A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Neste dia cobre-se todas as imagens existentes no templo pois a igreja se inluta pela vespera da morte

Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão

É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz.A recordação da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.

sábado Santo

Também era chamado de Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.

Domingo de Páscoa

É o dia da ressurreição de Jesus, e as comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que vivemos na Quaresma?

Já estamos no tempo da Quaresma, mas o que seria a Quaresma? De uma forma bem resumida, a quaresma é um tempo de conversão, aonde somos chamados a vencer as tentações, assim como Cristo venceu no deserto. É um tempo aonde vivemos a penitência, a caridade, a oração, o jejum. Um tempo de sacrifício por amor, para se converter.
Somos convidados nesse tempo a fazer uma penitência, que seria fazer abstinência de algo que você goste muito durante o tempo quaresmal, e sempre ofertar a Deus. É de um ganho espiritual muito grande, fazer sacrifício assim como Cristo fez por nós. E serve penitência de qualquer tipo, grandiosa até a mais simples possível. (Exemplo de muitos é abster-se de beber coca-cola)
Neste tempo recaem sobre nós muitas tentações, pois Deus até permite que isso aconteça para nossa provação. Por isso, é necessário que estejamos unidos nesses sacrifícios e orações com Jesus, pedir a graça do Espírito Santo, para que possamos vencer o maligno, pois ele tentará nos derrubar a todo custo, mas maior é o nosso Senhor Jesus Cristo, que por Misericórdia nos ergue novamente.
Quaresma tempo de conversão, Quaresma tempo de ser santo. Quaresma, tempo de Deus em nossa vida.

sábado, 2 de abril de 2011

Por que vou ao grupo de oração?

Tudo o que a gente vai fazer, na vida, tem um motivo. Existe uma razão para cada passo que damos, para cada caminho que trilhamos, para cada decisão que tomamos. E há um porquê também para nos reunirmos, toda semana, no grupo de oração.

Por que, afinal, eu saio de casa, subo morros, enfrento o sol,a chuva, o frio, o calor, o cansaço do dia-a-dia para ir ao grupo? Você já se fez esta pergunta?

Certamente, cada um vai citar suas intenções, lutas, esperanças, necessidades, suas e de suas famílias, como motivo. E realmente, nossa fragilidade humana e nosso desejo de felicidade são boas razões para buscarmos ao Senhor, especialmente na oração entre irmãos.

Contudo, há um motivo ainda maior:

Os grupos de oração, como diz o nome, são uma comunidade de irmãos unidos em oração. Não dizemos que se reúnem, como se isso brotasse de sua própria vontade, não. São reunidos pelo Senhor. (…) Só ele pode reunir o seu povo em oração, como sempre o fez ao longo da história da salvação e o faz agora.”

(FLORES, José H. Prado. As Reuniões de Oração –pg. 5 – Loyola, 1977).

É isso mesmo que você leu: o principal motivo para nos unirmos no grupo de oração é que o próprio Deus nos atrai. Mais do que nós queremos, ele é quem quer nos reunir em sua presença.

Por isso, se o cansaço bater, pense: Deus tem algo reservado para minha vida esta noite. E quando estiver no grupo de oração, lembre: foi Deus quem me atraiu até aqui. Ele mesmo preparou aquele momento para mim. E então abra-se, dizendo: “Senhor, aproveite que estou aqui e faça o que tem para ser feito em mim nesta noite”.

Para que o Senhor nos atrai ao grupo de oração?

Mas qual o objetivo? Para que o Senhor atrai a mim e a você ao grupo de oração? Para nos ensinar a ser aquilo para o qual fomos criados. O Senhor Jesus nos atrai para que encontremos, nele e por ele, a razão da nossa existência.

No primeiro capítulo da carta aos Efésios, o apóstolo São Paulo afirma que a natureza humana foi destinada para o louvor e a glória de Deus1. Assim, a principal razão pela qual Jesus nos reúne no grupo de oração é nos levar a louvar e glorificar o seu Pai.

O grande objetivo das nossas reuniões de oração é o louvor. Infelizmente, temos uma tendência à murmuração e à reclamação no dia-a-dia. Por isso precisamos criar o hábito de glorificar a Deus em todos os momentos, circunstâncias e lugares, afinal para isso fomos criados. Nesse sentido, o grupo de oração nos ajuda a vivenciar a prática do louvor e a perceber os frutos dele em nossas vidas.

Se Jesus é o centro do grupo de oração, o Espírito Santo é a alma. É ele quem nos une num só corpo, do qual Cristo é a cabeça. É ele quem nos faz tomar consciência de que somos filhos de Deus. E só impulsionados por ele é que podemos clamar Abba Pai2.

No grupo de oração, o Senhor Jesus nos atrai, nos reúne e nos envia o Espírito Santo, que nos torna um só corpo. Conduzidos pelo Espírito, percebemos que Deus nos amou primeiro, reconhecemo-nos como seus filhos e louvamos, glorificamos e adoramos o Pai, cumprindo a razão de nossa existência. “Assim, toda reunião de oração é uma ação salvífica de Deus”3.

Resumindo, “a reunião de oração é uma comunidade de fé e amor, animada pelo Espírito de Cristo, que louva e bendiz a Deus”4. Por isso, levemos sim, ao grupo de oração, nossas necessidades, lutas e dores, porém, antes de qualquer coisa, abramos nossos corações à prática do louvor, que liberta e nos faz felizes.